O cenário atual desafia qualquer importador: Receita Federal em greve, operações lentas, filas nos portos e um impacto direto sobre custos e prazos. Para quem ainda não compreendeu o valor estratégico de um CLIA (Centro Logístico e Industrial Aduaneiro), esse contexto representa um risco financeiro elevado.
Enquanto muitas empresas seguem enfrentando filas e custos crescentes, outras já encontraram soluções mais eficientes, com processos agilizados e redução significativa de despesas.
A diferença está na forma como cada uma planeja a sua logística.
O CLIA é um recinto alfandegado de uso público, localizado fora da zona primária, autorizado a realizar processos aduaneiros. Em termos práticos, é um espaço onde a carga pode ser nacionalizada com mais agilidade e segurança, muitas vezes com custos mais competitivos do que nos terminais localizados dentro do porto.
Diferentemente do terminal primário, que concentra a maior parte das operações, sofrendo com congestionamentos e paralisações, o CLIA oferece um fluxo mais fluido, com maior previsibilidade.
Considere a seguinte situação:
Uma empresa importa componentes críticos para a sua linha de produção. A carga chega ao porto, é direcionada para o canal vermelho e, simultaneamente, a Receita está em greve.
O resultado?
Esse é o custo oculto – e, muitas vezes, evitável – de não diversificar as opções logísticas e de não adotar uma estratégia mais inteligente para a sua operação.
Agora, imagine um cenário alternativo, baseado nas melhores práticas de logística estratégica:
Assim que a carga chega ao porto, a empresa opta por iniciar o DTA (Declaração de Trânsito Aduaneiro), transferindo rapidamente a mercadoria para um CLIA, localizado próximo à planta industrial e com tarifas previamente negociadas.
Na unidade da Receita que atende o CLIA, com menor volume de processos, a conferência e a liberação são realizadas com mais agilidade, mesmo durante períodos de greve.
A carga permanece armazenada com custo inferior ao do terminal primário, reduzindo o impacto financeiro da operação.
O container é devolvido rapidamente, evitando a incidência de demurrage.
Além disso, no próprio CLIA é possível realizar atividades de valor agregado, como etiquetagem e separação de mercadorias.
Esse movimento estratégico proporciona maior controle sobre a operação, otimiza custos e garante que a linha de produção siga funcionando normalmente, mesmo em cenários adversos.
Há quem ainda insista em manter a operação concentrada exclusivamente no terminal primário. Entretanto, insistir nesse modelo, especialmente em tempos de instabilidade e paralisações, significa expor a empresa a riscos desnecessários e custos elevados.
O uso do CLIA não deve ser visto como uma solução emergencial, mas sim como parte integrante de uma gestão logística eficiente, que privilegia a agilidade, a previsibilidade e o controle financeiro.
Você pode continuar operando de forma reativa, absorvendo custos e lidando com atrasos que comprometem a competitividade do seu negócio.
Ou pode adotar uma postura estratégica, utilizando o CLIA como um aliado fundamental para transformar a logística em um diferencial competitivo.
Na ALS, apoiamos empresas a estruturar operações logísticas mais inteligentes, que garantem eficiência, redução de custos e segurança, mesmo em cenários de crise.
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